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Secretaria de Inovação Pública do Chefe do Gabinete de Ministros ordenou hoje a criação do Comitê Nacional de Blockchain. A ideia é adotar essa tecnologia nas ações e tarefas do Estado. A informação foi comunicado por meio da Resolução 17/2022 publicada no Diário Oficial.
o que é blockchain
o tA tecnologia Blockchain é uma maneira de criar bancos de dados, mas diferente dos tradicionais. Em estruturas do tipo “blockchain”, a informação é grupos em conjuntos (blocos) com metainformações relativas a outro bloco anterior da cadeia, organizado temporariamente (através de carimbos de tempo digitais).
Assim, as informações contidas em um bloco (no caso de criptomoedas, por exemplo, o histórico de transações) só pode ser repudiado ou editado modificando todos os blocos anteriores até o início da cadeia.
Além disso, essa cadeia de blocos com informações não é armazenada em um local, mas distribuída. Ou seja, são geradas cópias em diferentes sistemas que, posteriormente, interagir entre si para verificar a veracidade do novo bloco que é adicionado à lista.
Como vai funcionar a nova comissão?
De acordo com os considerandos da resolução, “As tecnologias cadastrais distribuídas têm se posicionado como uma alternativa tecnológica para promover a transparência dos processos públicos e a abertura da informação ao cidadão”.
Segundo as autoridades, o blockchain permitiria “otimizar os processos do setor público” redução de custos, bem como “rastreabilidade, transparência e eficiência dos serviços prestados ao cidadão”.
o Comitê Nacional de Blockchain será presidido pela Secretária de Inovação Pública, Micaela Sánchez Malcomque articulará a chamada àqueles órgãos do Estado que possam contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas e soluções tecnológicas baseadas em blockchain.
Micaela Sánchez Malcom, secretária de inovação pública
A resolução, por sua vez, desenvolve as Diretrizes Nacionais sobre Blockchain, que explica a justificativa para a adoção dessa tecnologia, bem como possíveis aplicações.
Para que o governo vai usar o blockchain?
Do Governo já pensaram em duas utilizações: auditoria e certificação. Utilizando o blockchain como banco de dados, o objetivo é facilitar o acesso a informações públicas como Transações estaduais, incluindo licitações, compras, concessões, certificações e prêmios. Uma das vantagens será, por exemplo, acesso em tempo real sem ter que esperar que os dados sejam carregados nas plataformas.
Outro caso de uso é evitar falsificações e fraudes nos diversos documentos e títulos outorgados pela Administração Públicacomo é o caso do Documento Nacional de Identidade ou do passaporte.
Do Comitê, eles analisarão as possíveis vantagens de desenvolver um blockchain administrado pelo Estado e com base na identificação da pessoa. Da mesma forma que a Prefeitura já havia anunciado meses atrás.
Entre outros casos de uso revisados está o notarização por meio de carimbo e registro, dispensando papel e abreviando, por exemplo, os tipos de espera na emissão de títulos.
“Aplicações de cadastro, armazenamento de dados, bem como conciliação de transações serão áreas (no setor público) onde A tecnologia Blockchain pode ser desenvolvida proporcionando maior segurança, transparência e rastreabilidade às operações“acrescenta o roteiro.
Finalmente, também é explicado que se está em busca de um regulamentação “simples e clara” para “aumentar o investimento e garantir a proteção do consumidor”.
Massa já havia antecipado
No mês passado, em reunião com líderes das principais empresas de criptomoedas e empresas de tecnologia, o ministro da Economia, Sergio Massa, garantiu que “Blockchains servem ao processo de modernização do Estado”e que é necessário que “o Estado viabilize o trabalho nesta matéria para posicionar a Argentina como um dos líderes em escala global”.
Anteriormente, Sergio Massa abordou Carlos Maslatn para discutir possíveis mudanças na regulamentação do mercado de ativos criptográficos na passagem